Aula III: ANTROPOCENO: Limites planetários, diversidades e resiliências, impactos regionais

A grande questão da comunidade cientifica atualmente gira em torno da criação de mais uma era geológica, o antropoceno. A humanidade modificou tanto o planeta a ponto de criar condições irreversíveis para a manutenção da vida? Com o advento da revolução industrial e posterior a isso a criação de armas nucleares durante a guerra fria, a transformação gradativa do cenário mundial foi notória, investimento em diversas áreas de pesquisa e mercado possibilitando a extensão do comércio e centros urbanos, as mudanças na paisagem, uso de combustíveis fósseis, alteração de biomas, habitats e ecossistemas apontam para as mudanças climáticas em andamento. É inquestionável o quanto evoluímos em tão pouco tempo, mas, a medida em que crescemos para melhorar o que nos cerca, nos esquecemos que tudo tem um limite a ser respeitado. É assim com a terra, o aumento no nível dos mares, aumento de gases de efeito estufa  na atmosfera, culminam em "pequenos" desastres de ciclos bioquímicos no mundo. Na mesma medida em que cientistas defendem essa tese, há também a possibilidade dessa era ser mais um ciclo geológico "natural" com uma "pequena" interferência  humana que precisa ser investigada a fundo. Segundo Carlos Nobre, presidente da Capes e único pesquisador brasileiro que participa do grupo de trabalho do antropoceno, a vida na época humana será mais difícil e complexa do que foi no holoceno. As adaptações serão necessárias em todos os sentidos, e a complexidade envolvida compete a todos. Alguns passos essências são necessários, como controlar os impactos da atividade econômica no clima, e o cumprimento de acordos fechados na Conferência do Clima em Paris zerar nossos impactos mais danosos e "descasar" o crescimento econômico da geração de lixo e poluição, permitindo assim crescimento econômico eterno. Para um grupo de pesquisadores e ativistas americanos, isso permitiria "abraçar" o antropoceno.

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